Instituto Superior Técnico

Observatório de Boas Práticas do IST

Archive for the ‘Gestão’ Category

Projeto “Técnico faz a diferença”. Modelo e Plano Operativo para a gestão de resíduos sólidos urbanos no IST.

quarta, novembro 29th, 2023

BOA PRÁTICA DO ANO | Impacto Societal | 2023

Silvia Di Salvatore, Inês Ribeiro, Ricardo Veloso, Pedro Sanches,

Tiago Mamouros, Ricardo da Silva Vieira, Rita Santos, João Gonçalves,

Técnico Sustentável – Ambiente Sociedade Economia e

Grupo de estudantes ambientalista do Instituto Superior Técnico (AmbientalIST)

 

Implementação da Prática

O projeto “Técnico faz a diferença” (TFD), desenvolvido pela iniciativa Técnico Sustentável da Plataforma IST-Ambiente, é um procedimento inovador para a gestão de resíduos sólidos urbanos nos campi do IST, transitando de uma situação atual onde não existe um procedimento sistemático de separação para um modelo (modelo MFD – boa prática ObservIST 2021) de separação de resíduos e recolha seletiva (i) desativando os caixotes nas salas e nos gabinetes, (ii) introduzindo ecoilhas nos espaços comuns e (iii) subdividindo o campus em zonas para a implementação de vários ecopontos. Este procedimento, monitorizado num projeto piloto no Pavilhão de Mecânica I, obteve resultados de separação excelentes, com 58% de resíduos recicláveis separados, dos quais 16% de biorresíduos, recicláveis nos compostores instalados no campus.

A implementação do projeto “Técnico faz a diferença” começou no Campus Alameda, com as seguintes ações:

  • Criação da Comissão de Acompanhamento (CA) de vários órgãos da escola e desenvolvimento de reuniões preparatórias.
  • Contabilização de equipamentos (ecoilhas para a separação dos seguintes resíduos: indiferenciado, embalagens, papel, vidro, biorresíduos) para os edifícios do Campus Alameda.
  • Monitorização da quantidade de resíduos produzidos em cada pavilhão.
  • Execução de um Plano Estratégico de Comunicação, com (i) desenvolvimento de um Plano de Comunicação para transmitir o novo procedimento à comunidade IST; (ii) desenvolvimento de um projeto gráfico com a elaboração de cartazes informativos de fácil leitura para os caixotes.
  • Aquisição dos equipamentos. Para constituir a ecoilha, foram adquiridos (i) caixotes em cartão com o volume de 100I (resíduos recicláveis), (ii) caixotes de 7l em plástico (biorresíduos).
  • Implementação nos Edifícios. À data, está a decorrer a implementação no Pavilhão de Civil.
  • Após a implementação em cada edifício, será realizada nova monitorização do novo procedimento.

Resultados Alcançados

Primeiros resultados obtidos em algumas ações apresentadas:

  • Os órgãos, serviços e núcleos envolvidos na Comissão de Acompanhamento são: a Direção Técnica (DT), o Núcleo de Segurança, Higiene e Saúde (NSHS), a Área de Comunicação I. e M. (ACIM), o Núcleo de Design e Multimédia (NDM), a Associação de Estudantes (AEIST) e o Núcleo AmbientalIST.
  • Para a contabilização de equipamentos para os edifícios do Campus Alameda, entre janeiro e novembro de 2021, decorreram reuniões com todos os gestores dos pavilhões do Campus Alameda para apresentar o projeto e transmitir o novo procedimento.
    1. Por cada pavilhão constitui-se uma equipa de acompanhamento do projeto (EA) constituída pelo gestor do pavilhão e a coordenadora das funcionárias de limpeza do pavilhão, para garantir uma presença e acompanhamento constante na implementação do projeto. A EA efetua o levantamento das necessidades com vista a determinação do número de ecoílhas a implementar e a sua localização no pavilhão.
  • A monitorização da quantidade de resíduos produzidos em cada pavilhão começou em abril de 2022 e até à data decorreu nos seguintes pavilhões: Civil, Central, C. Interdisciplinar, Matemática, Física, Mecânica I, II, III e IV.
  • O Plano Estratégico de Comunicação teve como resultados: (i) o desenvolvimento de um projeto gráfico pelo NDM, com a elaboração de cartazes informativos de fácil leitura para os caixotes, onde confluíram texto e imagens com a síntese das principais regras de separação de resíduos produzidos em ambiente de trabalho, disponibilizadas pela Valorsul e cartazes informativos sobre o projeto para afixar junto de cada ecoilha; (ii) para transmitir o novo procedimento, organização de reuniões com diretores/presidentes de departamentos/centros de investigação e respetivos secretariados; a execução começou pelo Pavilhão de Civil, com reuniões que decorreram em Outubro e Novembro de 2022; (iii) organização de sessões de esclarecimento para a população de cada pavilhão. (iv)  organização de ações de formação para as equipas de limpeza.

Avaliação e Monitorização

No processo de monitorização e avaliação do impacte do projeto foi desenvolvida uma análise ambiental preliminar de resíduos no Campus da Alameda IST. Os indicadores Gerais foram retirados do software SimaPro, um software de Life Cycle Assessment (LCA). Este software tem uma base de dados profissional, EcoInvent, que inclui os inventários de diferentes materiais, permitindo uma análise completa de todos os processos envolvidos em cada cenário de recolha e tratamento de resíduos. Foi ainda usado o método Recipe, recomendado pela Comissão Europeia para estas análises. O Recipe mede 18 categorias de impacto. No documento que anexamos à esta candidatura, mostramos primeiro a categoria de Climate Change, medida pelo CO2 equivalente. Neste estudo considerou-se que todo os resíduos indiferenciados tratados na ValorSul são incinerados, com a respetivo aproveitamento de energia.

O cenário de separação segundo o procedimento do projeto “Técnico faz a diferença” apresenta melhorias evidentes em quase todos os indicadores. Estima-se que se poupe mais de 32 toneladas de CO2 equivalente.

Carácter Inovador e Transferibilidade

Entre os aspetos inovadores da prática em termos internos:

  • transição de uma situação atual no IST onde não existe um procedimento sistemático de separação de resíduos para um modelo de separação de resíduos e recolha seletiva para diminuir drasticamente o impacto neste tema ambiental da instituição.
  • diminuição do impacte económico do procedimento de gestão de resíduos sólidos urbanos do IST para gerar capacidade de investimento nos equipamentos de separação e recolha.
  • implementação a separação de biorresíduos, tal como previsto pela Diretiva (UE) 2018/851, de maio de 2018, com obrigatoriedade a partir de 1 de janeiro de 2024, sendo um importante contributo na futura Estratégia Nacional de Bioeconomia Circular e também para o cumprimento do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 e do Plano Nacional de Energia e Clima.
  • colocação de compostores no espaço exterior, com a valorização interna dos biorresíduos e o reaproveitamento do composto nos jardins do campi.

Entre os aspetos inovadores da prática em termos externos:

  • desenvolvimento de um modelo/procedimento inovador de gestão de resíduos sólidos urbanos, com excelentes resultados de separação, acima das médias nacionais (58% de resíduos recicláveis separados, dos quais 16% de biorresíduos), replicável em outras instituições de ensino superior.

Formação Interna na Direção de Recursos Humanos

quarta, novembro 29th, 2023

Boa Prática Reconhecida | Impacto Societal | 2023

Ana Lucas, Dina Davide, Rui Silva e Nuno Riscado

 

Implementação da Prática

A formação interna da DRH (FIDRH) foi implementada em 2021 e decorre bianualmente, tipicamente nos períodos de maio a junho e de outubro a novembro.

Tem como destinatários, todos os trabalhadores da Direção de Recursos Humanos:

  • Assessoria Técnica
  • Núcleo de Atendimento e Documentação
  • Núcleo de Docentes e Investigadores
  • Núcleo de Prestação do Trabalho
  • Núcleo de Remunerações, Proteção Social
  • Núcleo de Técnicos, Administrativos e Bolseiros
  • Núcleo de Formação e Desenvolvimento

Os programas da formação da FIDRH, são definidos de acordo com necessidades identificadas conjuntamente pelos Coordenadores dos Núcleos e pelos colaboradores da DRH e integra do plano de atividades da DRH e o Plano de Formação do Núcleo de Formação e Desenvolvimento.

A FIDRH tem como principais intuitos proporcionar a partilha de informação entre os Núcleos da DRH, de forma a potenciar a comunicação e clarificar as atividades e procedimentos que são partilhados entre alguns Núcleos da DRH; capacitar os trabalhadores com novas competências; sedimentar e/ou aumentar conhecimentos, em temas específicos, devidamente identificados.

A equipa técnico pedagógica, designadamente, os formadores são elementos dos Núcleos da DRH ou elementos externos à DRH, mas responsáveis por Núcleos ou procedimentos partilhados com a DRH.

As ações de formação decorrem em dias e horários alternados, de forma a proporcionar a oportunidade de participação a todos os colegas, sem comprometer o normal funcionamento do serviço, sendo o período de realização da formação previamente acordado entre todos os Coordenadores da DRH, havendo assim um compromisso quando ao envolvimento e participação das equipas na formação.

Em cada edição da FIDRH, um dos Núcleos da DRH é eleito e tem a oportunidade de apresentar, evidenciando, as suas competências, objetivos e atividades, beneficiando os colegas, com a partilha de informação sobre atividades profissionais afetas ao Núcleo.

Desenvolveram-se até ao momento 3 edições da FIDRH, cada uma com um programa de formação distinto, mostrando-se a título exemplificativo o Programa da 2.ª Edição:

  • Módulo 1 – Férias: Núcleo de Prestação do Trabalho, 1h30;
  • Módulo 2 – O Papel da Assessoria Técnica na DRH: Assessoria Técnica, 2 horas;
  • Módulo 3 – Workshop Comunicação na DRH: Assessoria Técnica, 2 horas;
  • Módulo 4 e 5 – Inglês Técnico em Recursos Humanos: Núcleo de Docentes e Investigadores, 3 horas.

Resultados Alcançados

Ao longo das 3 edições da FIDRH (2 concluídas e uma a decorrer), realizaram-se 12 ações de formação, com um total de 169 participantes, representando um valor médio de 14 formandos por ação de formação.

Em todas as edições é aplicado um Questionário de Satisfação a todos os participantes.

Considerando os resultados obtidos, é possível concluir que a formação interna é altamente valorizada e apreciada pelos trabalhadores da DRH, sobretudo considerando os indicadores globais avaliados:

  • Satisfação Global com a Formação, medida numa escala de 1 a 7 em que 1 é Totalmente Insatisfeito e 7 é Totalmente Satisfeito, 5,9 valores (1ª edição), 6,3 (2ª edição) e 6,0 (3ª edição).
  • Correspondência das Expetativas, medida numa escala de 1 a 7 em que 1 é Totalmente não correspondidas e 7 é Totalmente correspondidas, 5,7 valores (1ª edição), 6,2 (2ª edição) e 6,0 (3ª edição).

Estes indicadores permitem-nos concluir que a formação desenvolvida cumpriu os objetivos primordiais, que eram favorecer a interação dos trabalhadores através da partilha de conhecimentos e informação pertinente, bem como a aquisição de novas competências, nomeadamente sobre o Inglês Técnico.

Do ponto de vista qualitativo, considera-se igualmente positivo o elevado envolvimento dos diversos Núcleos e Assessoria Técnica, quer ao nível dos Coordenadores e respetivas equipas.

Avaliação e Monitorização

O questionário on-line, e anónimo, enviado por e-mail no final de cada módulo a todos os participantes, tendo sido registada uma taxa de resposta média de 90%, distribuída da seguinte forma, 88% na 1ª edição (108 respostas), 82% na 2ª edição (46 respostas) e 100% na 3ª edição 100% de (5 respostas).

  • existiu um impacto positivo em todos os indicadores avaliados, em particular na satisfação global e expetativas cumpridas.
  • os colaboradores dos 6 Núcleos e Assessoria Técnica da DRH mencionaram que consideraram a formação dinâmica e a partilha de informação sobre as atividades e procedimentos, inerentes aos Núcleos, deveras importante para uma melhor interação entre serviços.
  • os formadores, também colegas da DRH, foram elogiados, na perspetiva em que apresentaram um discurso claro, esclarecedor e uma boa interação com os formandos.

Como aspetos a melhorar, ou a considerar, em futuras edições destaca-se a necessidade de:

  • formação no âmbito da comunicação e assertividade, entre colegas da DRH e no atendimento ao público e não só focada na comunicação da DRH nas Redes sociais;
  • formação em Inglês Técnico, mas mais abrangente, não só focada em RH.

Carácter Inovador e Transferibilidade

A atividade é considerada inovadora pois foi a primeira atividade, formal, de formação interna a ser desenvolvida para os trabalhadores da DRH do IST, surgindo na sequência da identificação de necessidades formativas efetivas, e de uma crescente consciencialização face à importância da partilha de informação, comunicação e alinhamento entre os Núcleos e Assessoria Técnica da DRH.

Do ponto de vista da transferibilidade, a atividade poderá ser totalmente replicada por qualquer serviço e área do IST ou de outra Instituição de Ensino Superior que pretenda realizar uma formação direcionada e específica, no âmbito de procedimentos e atividades inerentes a um serviço e área específicos. A formação poderá ser aplicada e ajustada, dependendo do público-alvo, do tempo que à mesma se pretenda alocar, e dos recursos humanos, consoante os objetivos que se pretendam alcançar e adaptados aos recursos que nela se queiram investir.

A formação interna poderá ser gratuita, priorizando que o formador poderá ser um trabalhador do serviço, como realizado na Formação Interna da DRH, pois estará mais apto para partilhar e esclarecer a informação necessária e particular.

Do ponto de vista da transferibilidade interna, esta atividade pode beneficiar e ser beneficiada, podendo ser melhorada, adequando-se sempre às necessidades identificadas pelos trabalhadores. Desta forma, trata-se de um processo de melhoria contínua, traduzindo-se numa aquisição e atualização de conhecimentos e competências que reflitam um melhor desempenho profissional e de modo a potenciar o trabalho em equipa.

PDF – Programa de Desenvolvimento e Formação (2019 -2022)

quarta, novembro 29th, 2023

Boa Prática Reconhecida | Educação | 2023

Isabel Gonçalves, Leonor Moura, Gonçalo Moura e Patrícia Simões

 

Website

Implementação da Prática

O Programa de Desenvolvimento e Formação[1] – PDF para docentes e investigadores/as do IST é um Programa da responsabilidade do Conselho Pedagógico que foi desenhado pelo Núcleo de Desenvolvimento Académico com o apoio do Conselho Científico e lançado a 26 de março de 2019. O seu objetivo é promover, capacitar e apoiar o desenvolvimento de competências profissionais, interpessoais e transversais dos/as docentes e investigadores/as do Técnico, nas vertentes de Planificação das Unidades Curriculares, Transmissão de Conteúdos e implementação de atividades de Avaliação e Feedback, contribuindo assim para a otimização dos processos de ensino-aprendizagem, através de formações destinadas aos/às docentes e investigadores/as do IST.

As ações de formação do Programa foram calendarizadas tendo em conta as pausas letivas dos/as docentes/investigadores/as e ocorrem, por regra, em janeiro/fevereiro e junho/julho. Foi criado um site para este Programa e a gestão e monitorização do Programa, entre os anos de 2019 e 2022 envolveu ativamente a Coordenadora do NDA e três elementos da equipa do NDA.

O NDA seguiu os seguintes procedimentos na organização do PDF:

  1. Preparação e planeamento
    • Elaboração do plano de formação semestral com a escolha das temáticas e dos/as formadores/as a convidar;
    • Calendarização dos convites e das formações, em setembro e fevereiro de cada ano letivo;
    • Validação do plano de formação semestral com a Presidente do CP;
    • Envio dos convites aos/às formadores/as, por email e com preenchimento de um formulário online e confirmação por parte dos/as formadores;
    • Elaboração do plano de formação final semestral e à reserva das salas junto do GOP.
  2. Divulgação
    • Em meados de janeiro e inícios de junho, realiza-se a divulgação das formações junto do público-alvo, através de:
      • Publicação do plano de formação semestral no site pdf.tecnico.ulisboa.pt;
      • Envio da informação para os/as docentes via Fénix;
      • Envio da informação para o GCRP para publicação de uma notícia com destaque na página do IST;
    • Abertura das inscrições e posterior confirmação das mesmas.
  3. Realização das formações
    • Apoio às formações nas datas estabelecidas;
    • Envio dos materiais da formação aos/às formandos/as, após o seu término.
  4. Avaliação
    • Avaliação da satisfação dos/as formandos/as de cada formação, através de um formulário online;
    • Envio dos certificados aos/às formandos/as e aos/às formadores/as;
    • Registo das presenças, por formação, no Histórico de Formações do NDA;
    • Elaboração de uma Factsheet para cada edição do PDF.

[1] https://pdf.tecnico.ulisboa.pt/

Resultados Alcançados*

De forma a avaliar o impacto do PDF na prática pedagógica dos/as docentes/investigadores/as, e complementando a avaliação de qualidade feita no final de cada ação, foi enviado um inquérito aos/às docentes/investigadores/as que frequentaram as formações. O inquérito foi enviado a 308 docentes/investigadores/as e obtivemos 55 respostas. 92,7% das pessoas que responderam consideraram que as formações que frequentaram no âmbito do PDF foram relevantes para a sua prática profissional.

Neste inquérito, foi também pedido aos/às docentes/investigadores/as para indicarem exemplos concretos de aplicação de conteúdos aprendidos nas formações na sua prática profissional. Como se pode ver no gráfico seguinte, os/as docentes/investigadores/as aplicaram na sua prática profissional, maioritariamente, metodologias de ensino ativo, conhecimentos de pedagogia e preparação de Unidades Curriculares, conhecimentos sobre feedback, interação e acompanhamento de alunos. Alguns/Algumas docentes/investigadores/as aplicaram na sua prática profissional conhecimentos e competências adquiridos sobre ferramentas informáticas e audiovisuais e também sobre uso e colocação da voz.

Solicitámos igualmente aos/às docentes/investigadores/as sugestões de melhoria para o programa. Vinte e três pessoas afirmaram que não tinham sugestões de melhoria a fazer. As sugestões mais numerosas referem-se aos seguintes tópicos: mais variedade de formações, alteração do formato de formação e sugestões de temas de formações a fazer no futuro. Foi também sugerido por quatro docentes/investigadores/as que as formações fossem mais frequentes e três docentes/investigadores/as sugeriram que houvesse formações sobre metodologias de ensino e também que fosse disponibilizada mais documentação de apoio às formações.

Avaliação e Monitorização*

Entre junho de 2019 e julho de 2022 organizaram-se cinco edições do Programa de Desenvolvimento e Formação, realizaram-se 42 formações, com 639 participações e 308 formandos/as no total.

Ao longo dos anos de execução do PDF, as formações foram avaliadas através de um questionário de avaliação que serviu de base à elaboração de Factsheets que apresentam de forma visual os resultados de cada edição. Estes resultados podem ser consultados na página[1].

Nos formulários de avaliação de cada formação os/as formandos/as fizeram sugestões de formação e de melhoria do Programa que eram posteriormente analisadas e inventariadas pelo NDA. Sempre que possível tentava-se dar resposta a estas sugestões e pedidos em edições seguintes do Programa.

[1] https://pdf.tecnico.ulisboa.pt/avaliacao/

Carácter Inovador e Transferibilidade

Um dos objetivos do PDF consistiu em fazer convergir num só programa as formações para docentes e investigadores/as do IST, objetivo que foi alcançado.

A partir da 5ª edição em diante, a gestão do PDF foi repensada e alterada. O Programa, da responsabilidade do Conselho Pedagógico, continua a ter o NDA como responsável pela orientação científica, no entanto, a gestão logística/técnica passou a ser assegurada pelo Núcleo de Desenvolvimento e Formação da DRH, uma vez que este Núcleo tinha já a missão de promover e gerir a formação para os/as funcionários/as não docentes do IST.

O PDF, à data a que foi lançado e no formato pelo qual se optou, foi inovador no panorama do Ensino Superior Português, disseminando também a sua experiência no plano internacional através da colaboração de elementos da equipa do NDA no Programa Teaching and Learning do projeto Unite![1].

A nível nacional, o NDA recebeu várias propostas de contratualização para a realização de ações de formação específicas (p.e. Inteligência Emocional ou Coaching para a Orientação de Dissertações de Mestrado e Doutoramento), na FEUP, na Universidade de Aveiro e na Universidade do Minho, entre outras. Em alguns casos, estas formações partilhadas permitiram também a organização de permutas, no decurso das quais foi possível disponibilizar no PDF formações pela parte do Corpo Docente dessas Escolas e Universidades. No âmbito destas atividades de partilha, o NDA foi também membro fundador da plataforma de formação no Ensino Superior “Jornadas Interinstitucionais de Desenvolvimento Pedagógico”, que teve a sua primeira edição em 2020, e que vai agora na sua 8ª edição[2].

[1] https://www.unite-university.eu/unitenews/a-unite-ed-future-2013-submit-your-ideas-for-the-teaching-and-learning-unite-conference

[2] https://cms.ua.pt/jornadasidp/

* Conteúdo completo no Portefólio 2023 (PDF, 0.8MB).

CERIS Day Out 2021

terça, novembro 8th, 2022

Investigação, Desenvolvimento e Inovação● 2022

CERIS Day Out 2021

https://ceris.pt/wp-content/uploads/2021/12/Booklet_DAY_OUT_2021.pdf

Practice Implementation

CERIS Day Out, has been a recurring event that brings together PhD students, postdoctoral researchers and professors of CERIS (Civil Engineering Research and Innovation for Sustainability). Still conditioned by the pandemic situation, the program of the event was similar to last year edition, nevertheless the core activities have remained the same: (i) team building activities; (ii) oral presentations of on-going research;

(iii) interaction between all the participants; (iv) other activities that provide helpful informations and tools to the execution of on going research by the students.

For the new members of CERIS this event is their first contact with different researchers from the six research groups at CERIS, related with different fields in Civil Engineering.

The first edition of this event took place in October 2017, and as been occurring ever since. The fifth and latest edition of this event took place on October 19th, 2021, in Monsanto. The event program, during pandemic COVID19, was adapted and comprised several leisure activities, as well as work focused activities to promote and share the knowledge of the participants, which balance was considered very healthy (see activities in the result section).

From the members of CERIS, a total of 5 elements were selected to form the organizing committee. These members were from different investigation areas and at different research stages (PhD students, a CERIS board member and staff).

For the latest edition approximately 5000€ were allocated (financed by FCT and included in the CERIS 2021 budget), which included transportation, meals and all the outdoors activities during one day.

For the organizing committee, this event was a complex exercise in logistics, given the pandemic situation and the type of activities (creative ideas and activities, handling of resources for all participants, time management, health measures, among others).

Results Achieved

The objective of this event is to promote the interaction and diminish the isolation between the center’s young researchers, by enhancing the team spirit, promote activities between the members, transfer knowledge between different areas of research, promote co-operation, and build the CERIS identity in the IST community.

In the latest edition, a decision was made to ensure that all the activities were taken outdoors, and without contact between the participants. To each of the participants a personal “health kit” was offered, that included a face mask and an gel-alcoholic solution. The event occurred only one day instead two days to avoid accommodation.

There were two types of activities to consider. The leisure activities included treasure hunting and paintball. The work focused activities included some PhD students and post doctoral investigators, presented their research in a short and informative “5 minute pitch”.

Due to the current situation, and in order to maintain the social distancing, we were forced to restrict the number of participants, in total 40 participants and 5 professors attended this years event, representing 12 nationalities, which allowed for participants of various nationalities and research topics to take part in the promotion of a positive work environment. Overall, PhD students and postdoctoral researchers were very satisfied with the event, as shown by the results of the feedback survey delivered

(https://ceris.pt/wp-content/uploads/2021/12/Booklet_DAY_OUT_2021.pdf).

Even though it was a different event, the level of satisfaction in comparison to previous editions, remained the same, which reflected the effort that was made to adapt our event to the current situation.

For the Organizing Committee and several other attendees, the best outcome was the noticeable increase in interaction between the young research community of CERIS, which is a key-factor in the development of a strong scientific community at IST and CERIS.

Evaluation and Monitoring

The evaluation of the event quality has been carried out through a feedback survey, after the occurrence of each of the five editions, and assessed the participants opinion on several aspects, such as: (i) relevance on the promotion of such events; (ii) overall assessment of the event; (iii) relevance of the event for current work; (iv) relevance for meeting colleagues; (v) event structure; (vi) event duration (vii) work-leisure balance (vii) event organization (viii) favorite/least favorite moment; (ix) relevance of the students and expert talks; (x) adequacy of the venue and (xi) willingness to attend next editions of the event.

The evaluation questionnaire has been a crucial indicator of every edition of the event and has been done ever since the first edition. This questionnaire allows for each organizing committee, to assess what were the positive and negative feedback of each of the activities.

In this edition, with respect to the previous edition, the answers were overall even more positive, and the survey was answered by 50% of all participants.

https://ceris.pt/wp-content/uploads/2021/12/Booklet_DAY_OUT_2021.pdf

The favorite moments were the Paintball (65%) and Treasure hunting (29%). The least favorite moment was the Bootcamp (18%), even though 53% of the participants refered to not having a least favourite moment. The majority of the participants considered excellent the event structure and very high relevance for meeting colleagues. Everyone said they would not miss the next event in 2021.

Innovative Character and Transferability

The event was created in order to promote interaction between the very numerous young researchers at CERIS. In its core, the event is based on a set of activities focused on team building and knowledge transfer, which can undoubtedly be replicated by CERIS and also by the several other IST-based research centers.

Its innovative character stems from the fact that the nature of the event allows for a simultaneous investment in several aspects which add value to both CERIS and IST, namely communication, personal interaction, development of social skills, spreading of ideas and knowledge and strengthening of a common identity within research community.

In the 2020 edition the organizing committee acquired some sponsors, with reusable bags and metal water bottles (GIRA), pencils and notebooks (Centro de Informação Geoespacial do Exército), reusable water bottles (EPAL), and miscellaneous brand items (Delta).

This event has been disseminated in CERIS Newsletter, and on CERIS Web page (www.ceris.pt) for the IST community and to the public in general. CERIS Day Out/CERIS Open Day can have a strong link with the IST Open Day and with other initiative from other IST research units.

A benchmark can be done to discuss the activities that lead to a better results and some synergies can be made between IST research centers.

It is intention this year to improve the communication of CERIS through the social media, with strong link with IST communication group. Therefore the this annual event can contribute to improve and enrich the communication at IST community and to other higher education.

Reuniões de Fecho do semestre na LEIC

segunda, setembro 28th, 2020

Educação Superior 2020

Nuno Mamede, Vasco Manquinho e Inês Lynce (docentes DEI)

Implementação da Boa Prática

No fim de cada semestre, e antes de se iniciar o próximo semestre, ocorre uma reunião, convocada pelo coordenador da licenciatura, com os responsáveis por todas as unidades curriculares para fazer o balanço do semestre findo.

Os responsáveis e os delegados produzem um relatório sobre cada unidade curricular. Os relatórios dos docentes incluem 5 tópicos:

  • Resultados das avaliações.
  • Trabalhos de programação com avaliação (número de alunos por grupo, tempo de resolução pelos docentes e tempo de resolução previsto para os alunos).
  • Resultados da introdução das experiencias pedagógicas (indicar experiencias pedagógicas que tinham decorrido na cadeira e comentar brevemente).
  • Pontos fortes (pontos fortes desta execução).
  • Pontos a melhoras (problemas ocorridos na disciplina e problemas gerados pela interacção com as outras disciplinas).
  • Propostas de solução para os problemas (soluções para os problemas referidos anteriormente)
  • Comentários e Sugestões gerais (indicar 2 – 3 medidas a implementar na próxima execução da disciplina) (Se a sua uc tem precedência de uma anterior, quais os conhecimentos que estes devem ter adquirido? Preencher apenas se for regente da uc-x e esta uc tiver como precedência a uc-y)

Os relatórios dos delegados incluem 3 tópicos:

  • Pontos fortes (pontos fortes desta execução).
  • Pontos a melhorar (problemas ocorridos nesta execução).
  • Comentários/sugestões gerais (soluções para os problemas referidos anteriormente).

Em cada semestre ocorrem 3 reuniões, uma por cada ano curricular onde se debate o resultado de experiencias pedagógicas, as dificuldades sentidas, e se propõem estratégias para resolver os problemas detetados.

Em cada uma destas reuniões são entregues aos responsáveis pelas unidades curriculares os relatórios produzidos pelos delegados.

Resultados Alcançados

Estas reuniões têm contribuído para a melhoria no desempenho dos estudantes nestas duas licenciaturas, mas não é possível quantificar o seu impacto.

Avaliação e Monitorização

Estas reuniões têm permitido detetar os problemas com muita antecedência, sendo possível aplicar medidas corretivas logo na próxima execução dessas unidades curriculares.

A principal vantagem desta prática é provocar reflexão logo após a execução das unidades curriculares, o que permite um registo nos relatórios dos docentes e dos delegados mais rico de ideia e mais detalhado do que fosse feito um a dois meses mais tarde no âmbito dos QUC.

Carácter Inovador e Transferibilidade

Esta prática não exige gasto de recursos e pode ser replicado em todas as licenciaturas. Também não exige um aumento das tarefas associadas aos docentes e aos delegados, pois os relatórios elaborados podem, e devem, ser desaproveitados nos QUC.

 

Práticas de Gestão na AEP

terça, julho 26th, 2016

Processos e Qualidade ● 2016

Marta Pile (AEP)

Implementação da Boa Prática

As práticas de gestão implementadas na AEP visam em primeiro lugar o cumprimento das funções estabelecidas para o serviço, através de uma utilização eficiente dos recursos disponíveis. Sustentam-se num conjunto de diretrizes devidamente documentadas, com vista ao desenvolvimento do próprio Serviço, da sua Equipa, e dos Processos de Trabalho.

  • Serviço: Missão e Visão, para que não haja dúvidas sobre o propósito do serviço, horizonte de atuação, e direção a seguir no médio/longo prazo; Objetivos Estratégicos e Operacionais, definidos em resposta às orientações e desafios estabelecidos no Plano Estratégico do IST, dentro da área de atuação da AEP.
  • Equipa: Competências Técnicas necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos, num esforço permanente de manter e valorizar uma equipa que integre valências variadas e complementares; Valores e Atitudes a salvaguardar e promover no serviço, que sustentam os comportamentos dos seus colaboradores; Divisão dos colaboradores em Grupos de Trabalho, com o objetivo de potenciar competências em cada área de atuação, reforçando a entreajuda e o espírito de equipa; Manual de Acolhimento como instrumento facilitador do processo de integração de novos colaboradores; Normas Internas de conduta que incluem aspetos relacionados com a assiduidade, valorização pessoal, monitorização/avaliação do desempenho, organização do trabalho, e responsabilidade social.
  • Processos de Trabalho: Manual de Procedimentos com o objetivo de racionalizar e padronizar procedimentos lógicos e necessários ao melhor desempenho das tarefas; Plano de trabalhos suportado por software específico para o planeamento, monitorização e avaliação dos trabalhos, e que inclui não apenas as tarefas a desenvolver e responsáveis pela sua execução, mas também a sua calendarização, prioridade e supervisão ao nível dos órgãos de gestão; Tableau de Bord, ferramenta fundamental para a visibilidade e transparência dos processos de planeamento e avaliação, complementa o Plano de Trabalhos através da definição de indicadores e metas para o serviço e seus colaboradores.

Resultados Alcançados

As diretrizes ao nível do desenvolvimento do Serviço são utilizadas em vários instrumentos de gestão, contribuindo para o cumprimento das funções da AEP com uma clara definição das atividades a desenvolver.

  • Missão e Visão: na apresentação da AEP à comunidade interna/externa através da sua página web; na apresentação da sua estrutura funcional explicitada no Manual de Procedimentos; na apresentação da AEP aos novos colaboradores no Manual de Acolhimento.
  • Objetivos Estratégicos e Operacionais: no Plano de Trabalhos como referenciais das atividades a desenvolver; no Tableau de Bord, explicitando a articulação entre as orientações estratégicas e operacionais do IST e da AEP.

Ao nível do desenvolvimento da Equipa, as diretrizes são utilizadas na gestão das pessoas, para uma equipa capaz de responder às exigências e desafios do Serviço.

  • Competências Técnicas: nos processos de recrutamento interno/externo com vista à construção de uma Equipa qualificada e multidisciplinar, em que cada novo membro é uma mais valia para o grupo.
  • Valores e Atitudes: relembrados anualmente nas apresentações dos Planos de Trabalho, são reforçados regularmente nas reuniões formais de monitorização dos trabalhos e nos encontros informais da Equipa, referidos nas Normas Internas.
  • Grupos de Trabalho: em 2007 e 2013 foi reconhecido o potencial dos Grupos de Trabalho de Estatística e Prospetiva e Estudos e Projetos, respetivamente, com a criação de dois Núcleos. Fomenta-se, contudo, a flexibilidade de funções e o desenvolvimento de tarefas nas várias áreas de atuação da AEP contribuindo para a motivação e desenvolvimento pessoal/profissional dos seus colaboradores.
  • Manual de Acolhimento: atualizado regularmente pelos novos membros que integram a Equipa da AEP, contribui não só para uma mais rápida integração no serviço, mas também para um melhor entendimento dos seus objetivos, cultura e funcionamento.
  • Normas Internas: as normas são cumpridas, em geral, por todos os colaboradores e em caso de incumprimento são relembradas pela coordenação;

são exemplo do esforço de valorização pessoal/profissional referidas nas normas, as inúmeras participações dos colaboradores da AEP em eventos de interesse; exemplo também da partilha de informação, todas as comunicações e publicações dos colaboradores da AEP, disponíveis na página web e no servidor.

Ao nível dos Processos de Trabalho, as diretrizes constituem a base que permite a distribuição de tarefas de acordo com os objetivos a atingir e a medição clara dos resultados.

  • Manual de Procedimentos: garante a boa execução dos principais processos de trabalho, para que ninguém seja insubstituível.
  • Plano de Trabalhos: conforme descrito nas normas, é utilizado semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente (conforme os interlocutores) na monitorização dos trabalhos, com registos regulares do andamento dos mesmos.
  • Tableau de Bord: elaborado a cada 2 anos, suporta o processo de definição dos objetivos de avaliação dos dirigentes e respetivos colaboradores, sendo os resultados incluídos no Relatório de Autoavaliação do serviço.

Avaliação e Monitorização

Os resultados atingidos pela AEP e seus colaboradores são analisados e disponibilizados publicamente há mais de 10 anos através de Planos e Relatórios de Atividades.

Para isso contribuem vários instrumentos, numa avaliação que se poderá considerar de 360 graus, com múltiplas fontes e perspetivas sobre o serviço:

  • dos superiores hierárquicos, com a avaliação do Dirigente que, não sendo uma avaliação do Serviço, acaba por indiretamente dar o seu contributo ao analisar as atividades da sua coordenação;
  • dos pares, através de Inquérito das Relações Interserviços, respondido pelos Dirigentes de outros Serviços, com a identificação de eventuais constrangimentos e sugestões de melhoria;
  • dos utentes internos e externos, através de Inquéritos de avaliação da satisfação dos serviços prestados;
  • dos subordinados através de Inquéritos de avaliação da chefia direta da AEP (confidenciais);
  • e ainda, de uma autoavaliação através de Relatório inserido no projeto AssIST, e que contribui para: evidenciar os resultados alcançados pela AEP no final do período de avaliação (2 anos, em sintonia com o SIADAP 3); justificar eventuais desvios (positivos e/ou negativos); servir de suporte à coordenação da AEP, e dos respetivos Núcleos, na elaboração de propostas de melhoria contínua dos serviços prestados; conferir maior transparência nos processos de avaliação do IST, a par de uma maior responsabilização dos dirigentes dos serviços.

Este último relatório é disponibilizado ao superior hierárquico (máximo) do serviço, e tem como estrutura:

  • Análise dos resultados alcançados: taxa de cumprimento dos objetivos previstos com comentários sobre eventual incumprimento e/ou superação dos mesmos; análise da evolução dos indicadores das atividades; resultados de processos de auscultação externa (inquéritos, sugestões/reclamações recebidas, etc)
  • Análise SWOT: Pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades; Plano de melhoria cujas ações devem constar do Tableau de Bord do ano seguinte
  • Proposta de menção de desempenho do serviço com a respetiva justificação
  • Anexos: Tableau de Bord com taxas de concretização; Evolução dos indicadores de resultados das principais atividades do serviço; Fichas de resultados de processos de auscultação externa (inquéritos, …); Dados sobre recursos humanos e orçamento

Exemplo da evolução dos indicadores de resultados da AEP (2012-2015)

Carácter Inovador e Transferibilidade

Com base na formação e desenvolvimento de uma equipa multidisciplinar qualificada, estável e coesa, foi possível à AEP apresentar resultados de excelência, reconhecidos ao longo dos anos pelos órgãos de gestão do IST.

Esse reconhecimento fica também patente nos inúmeros convites externos aos seus colaboradores, que vão desde a apresentação de comunicações, até à realização de parcerias em projetos e publicações (nacionais e internacionais), e participações em grupos de trabalho/comissões.

Das oportunidades que a equipa tem tido, de trocar impressões com outros colegas de serviços congéneres, foi possível aferir que as práticas de gestão da AEP são em muitos casos inovadoras, nomeadamente as que dizem respeito ao projeto AssIST, que incluem procedimentos concretos de planeamento e avaliação dos serviços prestados e pressupõem:

  • a existência de uma missão/visão que indique o caminho a seguir;
  • um planeamento do trabalho a desenvolver, concretizado em atividades e metas a atingir;
  • uma avaliação dos resultados com base em indicadores de medida das atividades desenvolvidas;
  • e uma análise SWOT que deverá incluir um plano de melhorias para o serviço.

Refere-se ainda que, no âmbito do processo de certificação do SIQuIST (Sistema Integrado de Gestão da Qualidade do IST) pela A3ES, foram feitas 3 recomendações de melhoria, entre as quais a implementação de um mecanismo que garantisse o alinhamento dos objetivos dos serviços com a estratégia da Escola e a diferenciação do seu desempenho, permitindo premiar a excelência de uma forma sistemática. Não referindo o projeto AssIST, mas tendo tido oportunidade de o conhecer, a A3ES acabou por realçar os seus objetivos, destacando o seu contributo para o reforço da cultura de avaliação e responsabilização na Escola, bem como a importância do alinhamento das atividades dos serviços com a estratégia do IST.

Refere-se ainda o resultado de uma breve pesquisa interna e externa via internet:

  • Serviços do IST: 20% não têm website; todos apresentam missão, e apenas 5 a visão, 4 os valores e 17 os objetivos; 3 disponibilizam normas internas e/ou manuais de procedimentos e 4 apresentam relatórios de atividades, de inquéritos ou outra forma de avaliação de resultados.
  • Serviços (nacionais e internacionais) congéneres à AEP: dos 18 websites consultados, 16 serviços têm referência à missão, mas apenas 1 refere visão, valores e competências; nenhum apresentou manuais, planos ou resultados da avaliação das suas atividades, cujo acesso poderá estar vedado ao exterior por serem documentos internos.
  • Práticas de Gestão na AEP (PDF, 280KB)
  • Apresentação (PDF, 759 KB)
  • http://aep.tecnico.ulisboa.pt/sobre-a-aep/